Se você acompanha bancos, investimentos ou criptomoedas nos últimos dez anos, pode estar familiarizado com a “blockchain”, a tecnologia de manutenção de registros por trás do bitcoin. E há uma boa chance de que isso faça tanto sentido. Ao tentar aprender mais sobre blockchain, você provavelmente encontrou uma definição como esta: “blockchain é um livro público distribuído, descentralizado e público”.
A boa notícia é que blockchain é realmente mais fácil de entender do que parece essa definição.
Certamente é mais complicado?
Sim – mas como conceito, não muito mais. Complexidades surgem na implementação e na jornada para obter valor de tais implementações. O exemplo acima será, obviamente, simplista demais para alguns – mas pode ser um ponto de partida para outros.
Em um ambiente tradicional, terceiros confiáveis atuam como intermediários em transações financeiras. Se você já enviou dinheiro para o exterior, ele passará por um intermediário (geralmente um banco). Geralmente não é instantâneo (levando até três dias) e o intermediário cobra uma comissão por isso, seja na forma de conversão da taxa de câmbio ou de outros encargos.
O Blockchain original é uma tecnologia de código aberto que oferece uma alternativa ao intermediário tradicional para transferências do Bitcoin de moeda criptográfica. O intermediário é substituído pela verificação coletiva do ecossistema, oferecendo um enorme grau de rastreabilidade, segurança e velocidade.
No exemplo acima (um “Blockchain público”), existem várias versões de você como “nós” em uma rede que atua como executores de transações e mineradores simultaneamente. As transações são coletadas em blocos antes de serem adicionadas ao Blockchain. Os mineradores recebem uma recompensa de Bitcoin com base no tempo computacional necessário para determinar a) se a transação é válida eb) qual é a chave matemática correta para vincular o bloco de transações ao local correto no livro aberto. À medida que mais transações são executadas, mais Bitcoins fluem para a oferta de dinheiro virtual. A “recompensa” que os mineradores recebem reduz a cada 4 anos até que a produção de Bitcoin acabe (embora as estimativas digam que isso não será até 2140!). É claro que, embora o Blockchain original visasse gerenciar Bitcoin, outras moedas virtuais, como Ether, podem ser usadas.
Como o blockchain é inviolável
Uma das vantagens do blockchain é que ele não pode ser adulterado. Cada bloco adicionado à cadeia possui uma referência criptográfica rígida ao bloco anterior.
Essa referência faz parte do problema matemático que precisa ser resolvido para trazer o seguinte bloco para a rede e a cadeia. Parte da solução do quebra-cabeça envolve a elaboração de um número aleatório chamado “nonce”. O nonce, combinado com outros dados, como o tamanho da transação, cria uma impressão digital digital chamada hash. Isso é criptografado, tornando-o seguro.
Cada hash é exclusivo e deve atender a certas condições criptográficas. Quando isso acontece, um bloco é concluído e adicionado à cadeia. Para adulterar isso, cada bloco anterior, dos quais existem mais de meio milhão, exigiria a remoção dos quebra-cabeças criptográficos, o que é impossível.
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Ao permitir que as informações digitais sejam distribuídas, mas não copiadas, a tecnologia blockchain criou a espinha dorsal de um novo tipo de internet. Concebida originalmente para a moeda digital, Bitcoin, (Buy Bitcoin), a comunidade de tecnologia agora encontrou outros usos potenciais para a tecnologia.
Neste guia, explicaremos o que é a tecnologia blockchain e quais são suas propriedades que a tornam tão única. Então, esperamos que você goste deste, o que é o Blockchain Guide. E se você já sabe o que é blockchain e deseja se tornar um desenvolvedor de blockchain, confira nosso tutorial detalhado sobre blockchain e crie sua primeira blockchain.
Blockchain Explained
Uma blockchain não carrega custo de transação. (Um custo de infraestrutura sim, mas nenhum custo de transação.) O blockchain é uma maneira simples, porém engenhosa, de passar informações de A para B de uma maneira totalmente automatizada e segura. Uma parte de uma transação inicia o processo criando um bloco. Esse bloco é verificado por milhares, talvez milhões de computadores distribuídos pela rede. O bloco verificado é adicionado a uma cadeia, que é armazenada na rede, criando não apenas um registro exclusivo, mas um registro exclusivo com um histórico exclusivo. Falsificar um único registro significaria falsificar toda a cadeia em milhões de instâncias. Isso é praticamente impossível. O Bitcoin usa esse modelo para transações monetárias, mas pode ser implantado de várias outras maneiras.
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